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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Porque sinto tanta saudade?

Por que sinto tanto a falta de você?


Por que esta saudade invade meus pensamentos?
Eu não te vejo, mas imagino suas expressões, sua voz, teu cheiro.
Suas mãos em pensamentos me fazem sonhar com um carinho, e a vontade de seus beijos vai aumentando.



Vejo sempre nós dois num caminhar, a luz da lua, a beira mar ou simplesmente rindo na nossa cama. As nossas conversas sobre tudo, o abraço quentinho, o encaixe perfeito de nosso corpo quando queremos dormir.


Saudade... este sentimento traz vazio que me tira o sono, vejo o relógio do teto marcando o tempo, na ânsia de te ver em breve... Saber que está bem, que está se divertindo, rindo, dormindo.
Sei que é besteira, mas essa saudade está me fazendo sentir num triste abandono, é bobeira eu sei, mas não dá pra mudar o sentimentos quando eles já fazem parte da alma e nossas almas são parceiras... Sentem falta uma da outra.



Mas, vamos deixar as coisas fluírem. Preencher o vazio fazendo um montão de coisas. Expectativas de uma volta tão gostosa quanto a ida. Tudo vale quando o amor prevalece firme e forte.
Acho que vou montar um esquema de cronometrar a saudade... Ah! como eu sinto a falta do meu Grandão!!!!

"Longe" é um lugar que não existe....


Meu amor foi pescar, longe... muito longe... daí fiquei pensando na viagem que ele está fazendo com os amigos de pescaria...
Procurei ver onde é o lugar, o que tem de interessante por lá e descobri que o lugar é maravilhoso...
Feliz por ele, pois sei o quanto ele gosta...


4 dias longe... e eu sempre digo que longe é um lugar que não existe... basta acreditar na força do amor... e é isso que me faz bem...
O mais legal foi ele me ligar de lá e dizer que já está com saudade e que me ama muito...
Sei que os dias vão se rastejar, mas logo ele chega, e será uma delicia!!!


E como não poderia deixar de citar, esse é um dos por-do-sol do lugar onde ele está!

Esse é um dos peixes da região, o Tucunaré...

A beira da represa, um lugar gostoso para se descansar... curtir o sossego, longe das atribulações de uma cidade como a capital de São Paulo..

E finalizando, os peixes que eu sei que meu Grandão vai pescar...

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Imprevistos...

Neste instante... lembrando do imprevisto de ontem e de como estou hoje, perdi um pouco a inspiração, na verdade, estou com um pouco de dor, e com dor as palavras não saem da mente como gostaríamos, mas procurei duas frases para consolar meu amor pelo o que aconteceu... Mas, apesar de tudo, a noite terminou completa, maravilhosa, gostosa, no mínimo..."deliciosa", para instigar um retorno... As vezes essas coisas acontecem e nos levam a um novo caminho, o de acreditar que a vida juntos terá essa cumplicidade, esse carinho, essa entrega e esse amor sem limites...


" Não diga o que irá fazer antes de fazer, pois podem acontecer imprevistos ao ponto de não dar certo e você acabar ficando frustrado, faça com o intuito de que irá dar certo , dessa forma quanto menos esperar algo de bom acontecerá."


"Palavras podem gerar expectativas...expectativas podem gerar decepções...afinal imprevistos acontecem e muitas vezes não podemos controlar nosso destino e acabamos deixando ele nos controlar, por isso, aguarde o momento certo e prove com atitudes, pois esta vale muito mais do que mil palavras." (E foi o que terminou acontecendo)...

terça-feira, 28 de maio de 2013

O retorno e a nova partida....

O retorno, a saudade já não existe momentaneamente, o sorriso, o abraço, o carinho, os beijos, a alegria do encontro.
Foram apenas 4 dias, mas pareceram uma eternidade.
Foram apenas 4 dias, mas que as horas se arrastavam, os minutos pareciam congelados, os segundos enferrujaram no relógio.
Foram apenas 4 dias, mas que mostraram a força do amor e a garra presente da saudade.
Nas 4 noites, a companhia da lua, que fez questão de iluminar o seu lugar na cama.
Nos dias, ocupar a mente lendo, cuidando da casa, dos cachorros, das plantas do jardim, inclusive das plantinhas que me deu e depois vendo a séries dos filmes que gosto.


No vazio do quarto, recordar os momentos em que passamos juntos, dos lugares que ficarão pra sempre na nossa memória e na nossa história de amor.
E os 4 dias se foram, e você voltou.
Sentir seu cheiro, sua pele, seu corpo colado ao meu, seu sorriso, o contar das aventuras que viveu, sentir que valeu cada minuto, e que viu a lua e pensou em nós.

E agora virão 5 dias novamente distante... a saudade vai existir, as recordações vão judiar, não terei a companhia da lua, as horas vão se arrastar, os minutos congelar e os segundos vão dar impressão de parar o tempo.
Sei que na volta sentirei seu corpo, seu sorriso, seu carinho, seus beijos, mas a saudade vai machucar.
Sei que vai estar bem.
Sei que vai fazer algo que gosta.
Sei que vai pensar em nós.
Sei que nosso amor vai ser pra sempre.
Mas a saudade vai machucar....

Tal qual o texto de Pablo Neruda sobre a saudade:

Saudade
Saudade é solidão acompanhada, é quando o amor ainda não foi embora, mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou, é recusar um presente que nos machuca, é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam, é a dor dos que ficaram para trás, é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade: aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por quem sentir saudades, passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.


Mas, o que me deixa bem, é saber que vai estar ao lado de pessoas que o farão rir, que o farão sair do estresse do trabalho, das noites chegando tarde, da vida dividida que leva. 
Sentiremos saudade, afinal se você faz falta pra mim, imagine para a nossa amiga peluda, que aos finais de semana passeia, brinca, e se diverte com você.
Tal qual lhe disseram: "Você é o líder"!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A viagem e a saudade...

Enquanto ele viaja... a saudade...

Da janela aberta, contemplando a lua cheia, um friozinho entrando, a saudade que insiste existir, o tempo, a vida num todo, a cama em desalinho, a caneca de chá, o pote de pipoca, a TV ligada baixinho, e os pensamentos vagando por aí, sem rumo e sem direção... Maldita saudade que não deveria estar comigo! Xô!
Vejo só em pensamentos todos os sonhos que tive, as viagens que não fizemos, os passeios que lamentamos ter terminado... o medo e a incerteza, as alegrias espontâneas, e os sentimentos que contive para não parecer infantil demais.
É irônico, mas as melhores lembranças que tenho, daqueles inefáveis momentos juntos...
Alguns são de desespero por trilhas e a sua total segurança, lembro dos raios e trovões na linha do horizonte na beira da praia, novamente o meu medo e sua total segurança.
Daí percebo o quanto tenho medo de coisas, o quanto a minha vida foi cercada de vencer a ele, fazer com que ele mesmo existindo eu conseguisse superar.
Percebo também o quanto batalho as vezes por causas quase perdidas, acreditando na força do meu amor.

Vejo com nitidez o esforço que faço para manter a harmonia, para conseguir provar que vale a pena viver, mas nem sempre dá certo.
Não consigo encontrar uma saída, a saída tem que vir do outro lado, mas acredito que colocar na balança uma vida inteira não é nada fácil  nada simples, nada correto.
Correto? O que é o correto?
Amar sem medo, acreditar no sonho, lutar mesmo sem ter a certeza da vitória?

 

A nostalgia, maldita nostalgia, assim tão terna, assim amiga, é a prova que tudo não passou de ilusão, mas sinceramente espero que neste inverno que está chegando, o céu não se turve, enegrecendo as nuvens e levando com a chuva minha esperança, espero que os ventos não carreguem pra longe nada, mas traga algumas das certezas que não consigo sentir.



E novamente, olhando e lua pela janela, a noite fria de final de outono... O coração parece dolorido, angustiado pela ausência, por um sinal de fumaça qualquer além do horizonte.
Vejo o morro, nenhuma luzinha me procura, nenhuma lanterna brinca comigo, o sono eu sei que demora, pois a saudade não deixa...
O chá termina, a pipoca termina, a TV sozinha, volume baixo, apenas ela a a luz da lua invadindo meu quarto, meu mundo, meus devaneios...
Maldita saudade!


sexta-feira, 24 de maio de 2013

A dança...


Assim como sonhar, assim como desejar, assim como querer estar sempre juntos, há a harmonia no abraço, no entrelaçar dos dedos, na magia do encontro, na saudade no minuto seguida da despedida. Nas noites de lua cheia.
Assim como sonhar, deitados em nossa cama, ouvindo as músicas que marcaram e marcam nossa história... já ganhei muitas de você e já consegui lhe dar de presente também.
Assim como sonhar, imaginar nosso amor como uma bela dança, o dançar de dois corpos num mesmo ritmo, numa mesma sintonia, num mesmo compasso, abraço, amasso... espaço.


Assim como sonhar, acordar e sentir a realidade, o arrepio na pele lembrando a última dança.
A dança de dois amantes sem pudor.
A dança de duas almas que se amam, que se desejam, que se querem por toda eternidade..


E por ser assim, um amor cheio de cumplicidade, cheio de carinho, de promessas, de sussurros, de planos, pedidos aceitos ou não...
Somos parceiros...
Nossa dança não termina nunca, ora as palavras ditas bem baixinho enquanto os corpos entram no ritmo da balada, da boca deslizando em beijos o corpo inteiro, dos cabelos fazendo cócegas, até a dor nas pernas de tanto dançar...
O suor, o desejo, o prazer... se misturam, se completam, se entendem...


Encontrei dois textos que traduzem meus pensamentos nesse instante... um de uma pessoa chamada “Flor de Néctar” e outro de Augusto Branco... Na dança que minha mente veio idealizando, para descrever a noite maravilhosa ao lado do meu amor.


Ela dança como se fosse leve, pluma, nada.
Ela sente como se fosse força, peso, tudo.
Externa palavras como se desse uma pirueta.
Demonstra o que sente como se fosse samba.
E todos os gingados requebram com as emoções.
Dança querendo mostrar a vida que não existe negação, quando a aceitação é positiva.
Ela gira, gira, gira e se delicia com a melodia de sentimentos novos.
Não se envergonha com os passos errados e continua no ritmo familiar que já tanto conhece.
Fecha os olhos, mas não fecha o corpo.
Abre a mente, mas não fecha a alma.
Ela consegue ser sexy nas canções menos apropriadas.
Ela é linda, principalmente, quando dança.
E quando não existe música, ela faz aquele som na boca, como quem canta uma canção de ninar.
Abraça o corpo, fica na ponta do pé e sai rodopiando, rodopiando, rodopiando, como se nada fosse parar...
... nem ela.


A DANÇA (por Augusto Branco)

“Ir para a cama com alguém é como aceitar o convite para uma dança.
E a mágica da dança começa antes mesmo dos primeiros passos juntos.
A magia começa com os primeiros olhares, com um sorriso, passa por um bom convite e um estender de mão...
Se o cavalheiro não sabe conduzir a dama, metade do prazer da dança terá esvaído-se no ar.
Mas quando um casal está no salão, e o cavalheiro sabe conduzir a dama com maestria, o que se verá é um lindo par a flutuar com a melodia da canção, e nada será mais prazeroso que aquele movimentar de corpos, aquele inebriar-se de perfume e palavras inconfessáveis ao pé do ouvido, e todo o tempo será pouco para a magia e a delícia de estarem juntos...”

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Relembrar e sonhar...

Gosto de relembrar coisas boas que vivi, gosto de acreditar na força de sentimentos que suportam ao frio, calor, a distância, o medo e ao impossível! Gosto de saber que tenho a alma boa, a alma cheia de planos e sonhos. Gosto da realidade, da verdade que sempre aparece sem pudor, nua e crua. Gosto de sentir na pele o desejo, a fantasia, as carícias de mãos do meu Grandão pelo meu corpo. E nada como recordar... relembrar e saber que existiu e ninguém pode tirar isso de mim e nem de ninguém!


Tal qual relembrar o passado e ver que faz uma diferença enorme em nossas vidas, pois mudamos atitudes futuras, comportamentos, idéias e planos.
Vivo hoje um amor delicioso, porem tem coisas que ficaram lá atrás que adoro recordar. Se possível vivenciar tudo novamente numa oportunidade.
As vezes antes de dormir, fico encostada entre travesseiros lembrando tanta coisa boa que vivi ao lado do meu amor.
Há um desejo de querer fechar os olhos por mais alguns segundos, tentar sentir de novo na pele o que passou, mas são pensamentos e arrepios de desejo que afloram.
Em vários momentos penso em coisas que as vezes nem passava mais pela cabeça, até de coisas que ficaram lá atrás guardado com amor e carinho.
Daí a noite se vai... com sonhos ou pesadelos...


Mas tudo continua igual, eu aquela mesma pessoa, que tenta sempre ajudar as pessoas, por mais que muitas delas sejam ingratas.
Tento mudar, virar a página e até esquecer..
Tento mudar conforme com que é necessário para sobreviver.
Sei que sempre posso contar com muitas pessoas, até com meu amor, que acredito um dia chegaremos a viver juntos e viver o “eterno enquanto dure”.
Inevitável é relembrar, dormir e não sonhar, as vezes nem dormir direito, mas se até o mais aterrador e surreal dos pesadelos tem algo a ensinar, mas dos lúcidos sonhos guardei as mais perenes lições. A gente aprende com a vida e até com os sonhos...

Lições como?


Como que não importa o quanto se ame alguém, esse amor não fará deste uma pessoa melhor, nem dentro e nem fora de sonhos.
Como que o perdão é merecimento de poucos e da necessidade de muitos.
Como que também a dor é como um livro mágico que se abre no momento certo, na página certa para nos ensinar sobre as artimanhas da vida.
Como que deixar para amanhã não é tão diferente de deixar para jamais ou nunca... complicado...
E por fim, como que o amor não é cego nem surdo, é apenas incompreendido, mas desejado ao extremo.


Mas, vamos, vamos juntos... rindo, aplaudindo, vaiando os mais loucos sentimentos... relembrando o que nos faz bem...
E gosto de relembrar as coisas que me dão um sorriso no canto da boca...
Não, não existe nada melhor que o simples fato de rir, relembrar, gargalhar, falar bobeiras, discutir futilidades.
Estes momentos que lembram o quanto a vida é bela independente de quem somos, um sorriso verdadeiro é uma peça do infinito quebra-cabeça chamado felicidade.
Para mim hoje, os momentos mais felizes são os que posso estar com meu amor, minha família e meu mundo tão cheio de vida e cor.

Gentilezas....

Todos os dias, principalmente de manhã, gosto de ler os textos da "Redação Momento Espírita", pois sempre me mandam alguma mensagem de conforto, de alegria, de paz em meus momentos de dúvidas, de questionamentos sobre minha própria vida, sobre meu amor, sobre minha familia, sobre a familia do Grandão, enfim... É quase que uma rotina, tanto que me cadastrei a receber essas mensagens diárias em meu celular. Há as que eu adore, as que leio e sei que a mensagem não foi pra mim naquele dia, mas que de repente servirá a um outro, e então... a mensagem de hoje mexeu comigo, pois fala de "gentilezas diárias"... E como gosto de compartilhar... Eis o texto:
GENTILEZAS DIÁRIAS

A vida é repleta de pequenas gentilezas, tão sutis quanto marcantes no nosso cotidiano.
O jardim florido oferece um colorido para a paisagem, o sol empresta suas cores para o céu antes de se pôr, a borboleta ensina suavidade e leveza para quem acompanha seu voo.
A gentileza tem essa característica: sutil mas marcante, silenciosa e ao mesmo tempo eloquente, discreta e contundente.
O portador da gentileza o faz pelo prazer de colorir a vida do próximo com suavidade, para perfumar o caminho alheio com brisa suave que refresca a alma.
A gentileza tem o poder de roubar sorrisos, quebrar cenhos carregados ou aliviar o peso de ombros cansados pelas fainas diárias.
E ela se faz silenciosa, algumas vezes tímida, inesperada na maioria das vezes, surpreendendo quem a recebe.


A gentileza não se pede, muito menos se exige...
É presente de almas nobres, presenteando outras almas, pelo simples prazer de fazer o dia do outro um pouco mais leve.
Você já experimentou o prazer de ser gentil? Experimente oferecer o seu bom dia a quem encontrar no ponto de ônibus, no elevador ou no caixa do supermercado.
Mas não o faça com as palavras saindo da boca quase que por obrigação. Deseje de sua alma, com olhos iluminados e o sorriso de quem deseja realmente um dia bom, para quem compartilha alguns minutos de sua vida.


A gentileza é capaz de retribuir com nobreza quando alguém fura a fila no supermercado ou no banco, com a sabedoria de que alguns breves minutos não farão diferença na sua vida.
Esquecemos que alguns segundos no trânsito, oferecendo a passagem para outro carro, ou permitindo ao pedestre terminar de atravessar a rua não nos fará diferença, mas facilitará muito a vida do outro.
E algumas vezes, dentro do lar, a convivência nos faz esquecer que ser gentil tempera as relações e adoça o caminhar.
E nada disso somos obrigados a fazer, mas quando fazemos, toda a diferença se faz sentir...


A gentileza se faz presente quando conseguimos esquecer de nós mesmos por um instante para lembrar do próximo. Quando abrimos mão de nós em favor do outro, por um pequeno momento, a gentileza encontra oportunidade de agir.
Ninguém focado em si mesmo, mergulhado no seu egoísmo, encontra oportunidade de ser gentil. Porque, para ser gentil, é fundamental olhar para o próximo, se colocar no lugar do próximo, e se sensibilizar com a possibilidade de amenizar a vida do nosso próximo.
Se não é seu hábito, exercite a capacidade de olhar para o próximo com o olhar da gentileza. Ofereça à vida esses pequenos presentes, espalhando aqui e acolá a suavidade de ser gentil.


E quando você menos esperar, irá descobrir que semear flores ao caminhar, irá fazer você, mais cedo ou mais tarde, caminhar por estradas floridas e perfumadas pela gentileza que a própria vida irá lhe oferecer.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Sonhar...

E nesta noite ele povoou meus sonhos... invadiu de um jeito sutil meus pensamentos que pensava inertes durante o sono, me fez acordar cansada de tanto correr... E como corri...
Corri pela praia, brinquei com o cachorro, vi caranguejos se escondendo na areia... subi e desci morros baixos de areia branca, atravessei corredeiras escuras de águas doce invadindo o mar... corri de cobras amarelas, percorri trilhas, subi e desci ribanceiras, cai várias vezes, levantei rindo... continuei correndo... ele sempre a frente num fôlego inigualável... eu ria muito, cansava, corria...
E ele sempre a frente, não o conseguia alcançar... mas sentia que fazia de propósito e me chamava com as mãos, num estilo assim: "Vem!"... eu ia... correndo como nunca... Até que num determinado instante, cansada, parei! E nesse arfar de cansaço, acordei!
Acordei cansada!!!

Bebi água e fui revendo na mente o que conseguia lembrar...
Acho que algums de nossas conversas sobre nós dois e a saudade de momentos vividos na Ilha do Cardoso, na Ilha Comprida e em Ilhabela, num mix de sensações, tudo misturado, o sonho quase um devaneio dominou a mente e essa corrida me fez ver que ainda corro em busca desse amor... tão meu e tão intenso..
Um amor que gosta do mar, de água e de lua cheia...
Um amor que conhece o amanhecer o o fim de tarde...
E como diz a música de Chico Buarque:

"Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão"


Dever de Sonhar

Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre,
pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo,
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas
supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis.
(Fernando Pessoa)

De janeiro a janeiro (Nando Reis e Roberta Campos)

Ouvi essa música e lembrei do meu delicioso Grandão!!!
Gosto da parte em que diz:

"Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro


Não consigo olhar no fundo dos seus olhos
E enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar
As várias fases, estações que me levam com o vento
E o pensamento bem devagar


Outra vez, eu tive que fugir
Eu tive que correr, pra não me entregar
As loucuras que me levam até você
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar


Olhe bem no fundo dos meus olhos
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar
O universo conspira a nosso favor
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar


Mas talvez, você não entenda
Essa coisa de fazer o mundo acreditar
Que meu amor, não será passageiro
Te amarei de janeiro a janeiro
Até o mundo acabar

terça-feira, 21 de maio de 2013

Mulheres importantes...

Hoje, com um aperto no coração, soube que uma grande amiga não está bem... Mas também pudera, aos 97 anos, o corpo cansado, o caminho trilhado, amores perdidos no tempo, histórias contadas de uma vida cheia de sacrificios e milagres, pois ela acreditou que tudo foi e não duvido, um milagre de Santo Antonio...
Daí, pensei... porque não relembrar um pouco de algumas mulheres importantes de minha vida.. óbvio que terei que escrever aos poucos, pois muitas delas foram pessoas que me ajudaram a vencer os obstáculos, superar as dificuldades, enfrentar os medos de uma vida nada simples... Uma vida desde cedo trilhada de um modo nada convencional...
Hoje vou falar de minha tia Isabel, minha tia Helena, minha tia Ana, a mãe do Grandão e da Elaine e depois com o tempo, irei falando das dezenas delas, inclusive minhas filhas e netas... Mas, quero hoje enfatizar essas, que de alguma maneira vieram em minha mente no momento de inspiração.


Falar de minha tia Isabel não é fácil, ela me criou, me deu um teto, me deu educação, me ensinou a temer a Deus, a ter fé, e os principios religiosos de uma mulher forte, batalhadora, de poucos sorrisos, mas de uma fibra inigualável... Lembro dela com carinho, mas não sinto saudade, sinto um respeito imenso pelo que me fez, um agradecimento eterno, que levarei comigo para onde for.


Falar da tia Helena, é ter o gostinho das coisas legais, das raras férias, dos poucos passeios, mas de um carinho que me deu até o ultimo dia de sua vida... Sempre uma palavra de conforto, sempre um incentivo a nunca desistir, sempre uma cartinha, uma mensagem, que se fosse nos tempos de hoje, milhares de e-mails e SMS... Mas, ela se foi num tempo em que isso ainda não existia... Mas era a visita dela algo que eu esperava com ansiedade, com ímpeto de vontade, com alegria no coração... Ela esteve comigo nos nascimentos de minhas filhas, foi algo reconfortante, pois eu sabia que ela estaria por perto... Mas, Deus a levou e sei que de onde está sempre estará olhando por mim..


Falar de tia Ana é lembrar de loucas aventuras, é rir de tudo, de passeios inesquecíveis, de momentos maravilhosos de descontração, que curti após meu casamento. Ela era única em sua existência, ao ponto de encerar o carro com enceradeira, daquelas antigas, redondas... É recordar de colocar correntes nas rodas do carro e andar na lama, é cheirar fumaça de fogueiras de madrugada, é andar por trilhas, nadar em cachoeiras geladas, usar botas de plástico e aprender a manusear facão no mato. Lembrar de tia Ana e sentir o gosto de aventuras engraçadas, jogar futebol na lama, fogão a lenha, jogar baralho e ser feliz! Mas Deus achou que ela deveria fazer outras pessoas rirem no céu e a levou na véspera de Natal... Um Natal triste aqui, mas em festa no ceú...


Falar da mãe do Grandão é fácil, era uma mulher determinada e organizada ao extremo. Lembro dela no grupo de mães da igreja, sempre comandando as mulheres com força, garra e determinação. Sabia como ninguém manter o grupo unido, o tempo nos afastou e há pouco menos de 10 anos, na porta da igreja, como se eu estivesse num confessionário, contei a ela sobre meu amor pelo filho dela, com um olhar que jamais vou esquecer ela me disse: "Vocês são adultos e devem saber o que estão fazendo, somente não magoem seus filhos, pois eles são o bem mais precioso". Me deu um abraço e nunca mais falei com ela.


Falar da Elaine... Delícia de amiga, que nem sei contar aqui de quanto anos, mas são MUITOS anos. De viagens de trens lotados, de risadas infindáveis, de encontros marcados na estação, distribuição de contos na estação LUZ, de ajuda, de carinho, de dedicação, de respeito, de compreensão, de amadurecimento, de saudade, de sentimentos verdadeiros, de amizade que não precisa estar presente de corpo, mas um encontro de almas. As vezes ficamos distantes, pois temos vidas a trilhar, caminhos a seguir e nossas proprias frustrações para dissipar, mas essa distância existe para provar que somos amigas, independente da situação, independente do tempo, independente da vida.
Gosto de imaginar que um dia, lá na frente, iremos rir e chorar dessa louca vida de nós duas.
Quero acreditar que Deus está reservando algo maravailhoso a ela.
Quero ve-la muito feliz, mas muito feliz mesmo!!!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sinceridade...

Quando penso em escrever alguma coisa, fico pensando em ser sincera... explanar a verdade...
A sinceridade exige entrega. E me deixo levar pelas inspirações dos sentimentos... óbvio que prevalece o amor.
E o amor que sentimos fica imenso a cada dia...
Mas sempre a sombra de uma vida que não a nossa... existe, e não há o que fazer, senão esperar..
Isso acontece porque temos medo, medo de nos machucar e machucar quem nada tem a ver e daí surge um outro sentimento: – Insegurança.
E com o tempo, essa insegurança ganha uma certa imensidão e isso não é bom.

Daí eu penso:
A vida é uma estrada somente de ida, cada minuto que passa é um minuto que não volta.
Cada palavra dita, é uma palavra jamais esquecida.
Cada atitude tomada, é uma consequência que virá.

Então, por que não arriscar?
Não importa o que irá acontecer, não posso perder nenhum minuto da minha estrada. Viver, amar, sonhar, acreditar...
E o amor e a sinceridade são como uma escada: ou sei lá...são degraus.
Como você pode subir, você também pode descer. Por isso é sempre importante arriscar cada degrau. Sem exageros, mas com sinceridade. Afinal, a sinceridade exige entrega.
E no fundo, no fundo... esse delicioso amor que existe entre eu e o Grandão é algo que vai além do sincero, cheio de verdades... Inspirações diárias... Saudades constante.. Desejos infinitos...
Que me faz querer mais...


Vou fazer como Caio F. Abreu:
“ Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, não quero parar de me doar pra começar a receber.”
E como já dizia Artur da Távola:

Entre homens e mulheres que acham que
O AMOR É SÓ POESIA,
tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade, sinceridade.
Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande, mas não são dois.
Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!