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terça-feira, 19 de março de 2013

Eu nem sonhava te amar desse jeito....

http://www.youtube.com/watch?v=QrZughJLgq4&feature=youtube_gdata_player

Ontem a noite o Grandão me deu essa música de presente, com ela o video acima, espero que dê pra ver. Uma música do Guilherme Arantes. Choramos muito. Em seguida, seguindo os principios morais e de dignidade que lhe cabe, "e eu respeito", ele foi embora. Disse que me ama, e hoje é o que me conforta.
Dificil?
Muito!
Mas, ele tem uma vida, a sua própria história, o seu conceito, as suas razões. o Universo que está refletido no mundo que a ele pertence. Tem as preocupações e problemas de qualquer ser humano, mas tem o amor incondicional a quem ele criou e cria com tanto amor.
Nesta vida, errar faz parte, assim como acertar e se dar bem.
Nesta vida, problemas podem ser solucionados, perdidos, achados, revistos, finalizados.
Nesta vida o que mata é a saudade, a doença, a fome, a miséria, a degradação, os acidentes e a perda de vontade de viver.
Tal qual já me disse uma vez uma pessoa que admiro muito: "Decepção não mata, ensina a viver"! E é bem por aí. Decepcionamos com nosso trabalho, nossas buscas sem retorno. Nos decepcionamos por ajudar sempre e não ter o devido reconhecimento humano, esperamos o de Deus. Nos decepcionamos quando não cumprimos um pacto, pq somos fracos, nos deixamos levar pela empolgação, pela fartura, pelo medo da solidão, pela falta de estrutura emocional, enfim, nos decepcionamos conosco quase que sempre. E "a vida segue em frente"!
O tempo está passando depressa demais, mal começa a segunda-feira o sábado já está apontando logo ali.
O tempo não está deixando a gente viver ao lado de quem amamos devidamente, quando vemos já é outro Natal e mal a Páscoa passou.
E sabe o que fizemos? O que fazemos?
Deixamos o tempo ir, remoendo mágoas, dias mal vividos, sonhos desfeitos, regras mal redigidas, vivendo o sonho dos outros. Vamos vivendo as imposições de nossa mente, daquilo que achamos justo e correto. Deixamos o tempo ir, com ele a nossa juventude, nossa virilidade, nossas fantasias, nossos desejos. E o pior, a mente bloqueia as coisas boas e as ruins ficam martelando, corroendo o que de melhor existiu. Deixamos o tempo ir, e com ele os sonhos, os planos, as idéias, os ideais, as buscas, as alegrias que poderiam existir. Deixamos sim o tempo ir, e o mais triste de tudo, o hoje, o agora, daqui em segundos já será passado.
Nesta noite, a que passou, pedi a Deus que me desse bastante tempo de vida. Mais uns 50 anos, no minimo. Para eu ainda poder sentar numa cadeira de praia qualquer, ver as ondas se debatendo a chegar nas pedras ou na areia. Pedi a Ele que quero ver meu amor na paz merecida ou simplesmente andar de mãos dadas na beira da praia, com dificuldade no andar ou não. Quero, se possivel, morrer de mãos dadas. Quero ser feliz! Mas, se não for possivel, quero ter a chance de me sentar nessa mesma cadeira e agradecer por ter vivido o que pude viver. Com alegria, com amor e paz. E ter a certeza de que "tentei", se não deu certou ou não, isso só o tempo pra dizer...
E o tempo?
Pois é... ele está por aqui, nos consumindo a cada dia, nos tirando a juventude, nos mostrando a dura realidade, judiando, indo e a culpa é toda nossa, que nos deixamos levar por coisas que não deveriam ter o valor que tem, mas infelizmente tem.

E a vida segue em frente!
Se vai dar certo? Sei lá! Ninguém sabe!
Assim como há torcida a favor, a contra existe tambem!
Sei que não estou aqui pra jogar e sim viver! A torcida que se preocupe.
E de uma coisa eu tenho a plena certeza, vou amar meu Grandão por toda minha vida!


Eu nem sonhava
Te amar desse jeito
Hoje nasceu novo sol
No meu peito...

Quero acordar
Te sentindo ao meu lado
Viver o êxtase de ser amado
Espero que a música
Que eu canto agora
Possa expressar
O meu súbito amor...

Com sua ajuda
Tranqüila e serena
Vou aprendendo
Que amar vale a pena...

Que essa amizade
É tão gratificante
Que esse diálogo
É muito importante...

Espero que a música
Que eu canto agora
Possa expressar
O meu súbito amor...

Eu nem sonhava
Te amar desse jeito...

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