Acordei com a sensação de impotência. Na verdade impotência diante o eterno nada! Acho que a morte me abalou um pouco, há tempos não me sentia assim. Valorizando meu viver, minha familia, meu mundo... me senti impotente diante de algumas decisões que nem sei quais serão... Um medo, uma incerteza, uma dúvida...
Sobrevivo além do limite da sobrevivência, corro sem parar de uma coisa que nem sei o que é...
Tenho medo de mim mesma...
Odeio querer o que não posso ter...
Amo ter o que não posso querer...
Sinto falta do que nunca tive..
Amo coisas que nunca vi...
Deixo meu passado interferir nas decisões do presente, e consequentemente mudar assim meu futuro..
Acredito em verdades mentirosas e sofro quando descubro que eu mesma me enganei...
Queria não ser assim, queria não ser Eu! Mais acho que não cabe a mim tomar essa decisão, só me resta agora chorar a falta de alguma coisa que não tenho e esperar a morte decidir de que forma devo ser banida deste mundo cruel e impiedoso...
Daí, vou lembrando de todos os momentos que passamos juntos... Eu e o Grandão... todas as nossas risadas, carinhos, carícias, ousadias, brincadeiras, fantasias... beijos, abraços, carinhos, massagens... amor intenso, calor, suor, entrega, respiração ofegante... delícias de uma noite bem intensa...
O som do teu coração, a tua respiração;
A tua doçura ao me olhar, o teu jeito de falar...
Teu beijo, nosso jeito de amar...
Esta gravado em mim, cada segundo ao teu lado...
A angustia da despedida, a imensa vontade de não te soltar...
O anseio para que o tempo passe logo e eu volte a te encontrar..
Sinto-me completa, amada e segura ao seu lado...
Nossa historia jamais será passado, jamais haverá um ponto final, apenas pontos, novos parágrafos...
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