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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Pessoa errada...



Hoje pela manhã recebi um e-mail anônimo e nele um texto de Luis Fernando Veríssimo, que amei e é óbvio que preciso compartilhar, pois tem tudo a ver com o meu relacionamento com o Grandão:

A Pessoa Errada

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, vivência, ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é, na
verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho. Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando
das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder a hora, morrer de amor. A pessoa errada
vai ficar um dia sem te procurar. Que é pra na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira. A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente
chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas. Essa pessoa vai tirar seu sono, mas vai te dar em
troca uma noite de amor inesquecível. Essa pessoa talvez te magoe. E depois te encha de mimos pedindo seu perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu
lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você. Vai estar o tempo todo pensando em você. A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo porque a vida não
é certa. Nada aqui é certo. O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo. Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo,
conseguindo. E só assim é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo". Quando na verdade tudo o que Ele quer é que a
gente encontre a pessoa errada. Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra gente.


Quando a gente percebe que o tempo passou, que os filhos cresceram, seguiram em frente em busca de seus próprios sonhos, dá uma sensação de que faltou algo, de que muitas coisas não foram feitas, de que faltaram passeios, faltaram lugares pra ver, cinemas pra ir, motéis e hotéis pra curtir ao lado do meu amor. Digo por mim, que fiz boas e deliciosas viagens com o Grandão, e nesses lugares a gente pensava em compartilhar com as nossas filhas, ele com a dele e eu com as minhas. A gente imaginava como seria. Muitas vezes, como em Ihabela por exemplo, ele contava como foram os passeios ao lado da filha, os olhos brilhando, o sorriso estampado no rosto. Uma delícia de se ouvir. Contava do sorriso que ele via na filha. E isso é bom de sentir... de Ouvir!



Somos assim, eu adoro ouvi-lo falar das dificuldades do trabalho, de quando precisa comprar os remédios dificeis da mãe da filha, da doença, das decepções, das dificuldades do dia-a-dia e comigo, ele ouve quando desabafo as coisas que as vezes teimam dar errado, da manutenção da casa quando preciso chamar eletricista, enfim... somos amigos, e numa amizade gostosa e desse amor que nasceu disso, desse entendimento maravilhoso!
O que machuca é que cuido dele, compro camisas, calças, bermudas... cuido dele com zelo e amor, e as vezes o vejo meio que "triste", pois ele sente que o amo e o respeito.
Um fato interessante que preciso citar e que ele sempre passeia com a cadela dele pelas ruas do bairro. Já chegamos a passear juntos, e é muito engraçado o jeito que ela olha pra ele... percebi que a cachorra dele o ama, assim como eu... que coisa mais engraçada e divertida!
Mas, é assim mesmo, temos que seguir em frente, acreditar que o que Deus reservou para nós será algo maravilhoso.

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